Arduino Nano X Uno: repetindo o programa do semáforo, agora no Nano
As diferenças e a compatibilidade entre o Arduino Uno e o Arduino Nano foram investigadas em um experimento simples: rodar no Nano o programa feito originalmente para o circuito dos semáforos implementado em um Uno.
O Arduino Nano tem especificações técnicas bem similares às do popular Arduino Uno, mas também tem alguns diferenciais, incluindo ser bem menor (numa inspeção visual, dá a impressão de que caberiam 5 Nanos em cima de um Uno) e poder ser plugado diretamente sobre uma protoboard, facilitando a construção de protótipos.
Eu tenho 2 Nanos 3.0 (comprei no Brasil a R$ 35 cada) e 1 Uno (comprei no Brasil a R$ 60) e acredito que a principal vantagem do Uno no meu aprendizado será que este é o modelo mais mencionado nos tutoriais que tenho visto, e assumido como base para a pinagem de acessórios feitos para poderem ser encaixados a Arduinos.
Já o Nano tem as vantagens derivadas dos diferenciais mencionados acima: é bem menor e, por poder ser plugado diretamente à protoboard, oferece a praticidade de conexões que dispensam parte dos jumpers1.
Quanto à programação, o ambiente é o mesmo e, exceto onde as especificações do hardware divergem, os programas feitos para um podem ser compilados para o outro sem alterações.
Rodando no Arduino Nano o programa dos semáforos sincronizados
Meu primeiro programa feito para o Arduino foi o do circuito de semáforos sincronizados, que rodei inicialmente no Arduino Uno.
Logo em seguida, para tirar a prova da compatibilidade, eu fiz um circuito idêntico numa breadboard menor, à qual conectei um dos Nanos:
Configurei o ambiente de desenvolvimento para o modelo do meu Nano e para a sua porta serial, e transferi para o Nano o mesmo programa que havia testado momentos antes no Uno, e o resultado foi exatamente o mesmo: 2 semáforos sincronizados.
Acima você vê os semáforos funcionando no Nano. Note que usei 3 jumpers, mas foi simplesmente uma opção de praticidade devido ao tamanho menor dessa breadboard. Seria perfeitamente possível implementar o mesmo circuito sem usar nenhum jumper.
A única diferença que percebi no procedimento como um todo é que no caso do Nano a transferência do programa não é 100% automatizada: além de pressionar o botão de transferência no ambiente de desenvolvimento, é necessário pressionar também o botão físico de reset do Arduino.
Além disso, percebi que quando capturo as imagens na iluminação diurna, o meu led vermelho aparece em cor laranja. Bem melhor que a cor branca com que eles apareceram no exercício anterior, quando os filmei à noite :-)
A explicação sobre o funcionamento do experimento você encontra no artigo anterior. Para executar este experimento, eu usei um Arduino Nano, uma breadboard, 6 leds, 3 jumpers e 2 resistores de ~800Ω.
- Um efeito similar pode ser obtido no Nano por meio de um shield de protoboard, como o Protoshield. ↩
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